Nos últimos anos, a cadeia produtiva do sisal vem enfrentando algumas dificuldades como redução da área plantada por conta dos efeitos da seca prolongada, da podridão vermelha e da substituição de campos de sisal por áreas de pastagem para bovinos, além da ausência de incorporação de novas tecnologias, entre outras. Estes problemas acabam impactando a economia regional e os índices de desemprego e renda da população. Com o objetivo de retomar os diálogos relacionados ao fortalecimento da cadeia produtiva do sisal para o enfrentamento destas e outras dificuldades, diversas entidades do Território do Sisal estiveram reunidas na manhã desta terça-feira (22/02), no auditório da Fundação APAEB em Valente-BA.
Entre os encaminhamentos traçados na reunião está a avaliação da cadeia produtiva do sisal no Território, a elaboração de propostas de intervenções prioritárias, além de articulações com o governo do estado, instituições de ensino e pesquisa e outras organizações. Para tanto, já foram marcadas algumas agendas.
“A proposta das entidades é estabelecer novos diálogos para revitalização da cadeia produtiva do sisal. Retomar algumas discursões e incluir outras demandas que hoje se apresentam como necessárias. Já fizemos um primeiro contato com o governo do estado através dos secretários Jerônimo Rodrigues (SDR) e Vivaldo Mendonça (SECTI) e foi muito positivo”, informou o diretor geral da Fundação APAEB, Macerval Araújo.
Na reunião ocorrida nesta terça, estavam presentes representantes do CODES, CONSISAL, FATRES, Associação APAEB, APAEB Sisal, STRAF Valente, UAC e Fundação APAEB.